Tribunal de Justiça e parceiros realizam atividades em comemoração ao dia da adoção
Com slogan “Entrega legal para adoção: um ato de amor”, a Semana da Adoção 2017 ocorreu nos dias 19, 20 e 21 de maio, no Shopping Iguatemi
Por Igor Thawen
O Dia Nacional da Adoção de Crianças, comemorado dia 25 de maio, foi lembrado com diversas ações por todo o país. No Ceará, ocorreram várias intervenções durante uma semana, com participação do Poder Judiciário, Ministério Público e Defensoria Pública. O objetivo das atividades é incentivar e sensibilizar as pessoas sobre a importância da adoção.
A abertura da “Semana da Adoção 2017” aconteceu no dia 19, sexta-feira, às 9h, no Palácio da Justiça, pelo presidente do TJCE, desembargador Glaydson Pontes. No mesmo dia, a Comissão Estadual Judiciária de Adoção (Cejai) também entregou o certificado aos participantes do curso de apadrinhamento.
Para o defensor público do Núcleo das Defensorias Públicas da Infância e da Juventude (Nadij), Hélio Sousa Vasconcelos, a importância de uma ação como essa é levar cada vez mais o conhecimento à população sobre o processo de adoção, desde a inscrição das famílias à fase final do procedimento. “A primeira ação para quem deseja adotar é se dirigir a Vara da Infância e Juventude ou procurar a Defensoria Pública, através do Nadij, levar a documentação necessária para se inscrever no cadastro e aguardar a aprovação do Juiz para incluir ou não no Cadastro Nacional de Adoção (CNA)”, completou.
Para as pessoas que não podem adotar, mas querem ajudar essas crianças, existe o Programa de Apadrinhamento de Crianças e Adolescentes Acolhidos, com três tipos de apadrinhamento. O afetivo, onde o voluntário pode visitar o apadrinhado na unidade de acolhimento, levá-lo para passear, passar fins de semana e férias escolares, o apadrinhamento financeiro, em que o padrinho deve bancar os estudos do apadrinhado, tratamentos de saúde e presentear com livros e vestimentas, e o apadrinhamento para prestação de serviços, quando o padrinho deve custear atividades diversas que garantam acesso à dignidade dos acolhidos nos abrigos.
A analista judiciária Ioneide Monteiro de Carvalho é madrinha de três crianças do Abrigo Madre Paulina. Ela conta que eles são filhos de coração e se diz muito grata por conseguir compartilhar o que tem com eles. “O ato de apadrinhar é você distribuir amor, compartilhar e se solidarizar com o próximo.”, acrescentou.
A ação da “Semana da Adoção 2017” também passou pelo Fórum Clóvis Beviláqua, na quinta-feira, 25, com mobilizações através de apresentações de adolescentes acolhidos, exibição de vídeos e presença dos serviços de apoio à adoção (Anjos da Adoção, Defensoria Pública e Ministério Público). O encerramento aconteceu na sexta-feira, 26, com a realização do II Seminário da Infância e Juventude, na sede do Tribunal de Justiça do Cambeba.
